Tipos de Sangue

O sangue humano é classificado em grupos e subgrupos, sendo os mais importantes o ABO (A, B, AB e O) e o Rh(positivo e negativo).
No Brasil, os grupos sanguíneos mais comuns são o O e o A. Juntos eles abrangem 87% de nossa população. O grupo B contribui com 10% e o AB com apenas 3%.

O sangue O Negativo é conhecido como universal. Pode ser transfundido em qualquer pessoa. Mas apenas 9% dos brasileiros possuem esse tipo sanguíneo. É muito utilizado pelos hospitais pois é o sangue que salva em situações de emergência.

O O Positivo é o sangue mais utilizado no Brasil. O estoque de um hemocentro deve ter, no mínimo, 50% desse tipo sanguíneo.

COMPATIBILIDADE ENTRE OS TIPOS SANGUINEOS
Quem pode doar para quem? Como os tipos sanguineos se combinam entre si?

O Sistema ABO
Para entendemos como os grupos sangüíneos podem ser combinados entre si, precisamos entender alguns conceitos. A compatibilidade entre os vários tipos de sangue humano tem a ver com antígeno e Anticorpos. Aqui nos referimos a Antígenos Eritrocitários ou seja Antígenos existentes (ou não) nas nossas hemácias.

São estes Antígenos que diferenciam os grupos sangüíneos entre si. Veja como:


Preste bem atenção. Antígeno é algo que temos nas nossas hemácias ao nascermos, faz parte de sua estrutura molecular, é determinado geneticamente pela herança de nossos pais.




Observe que se você é do grupo O você não tem nenhum Antígeno (do sistema ABO) em suas hemácias. Indivíduos são do grupo A porque tem o Antígeno A em suas hemácias, Os do grupo B tem o antígeno B, os do grupo AB tem antígeno A e B.



Antígenos tem a propriedade de gerar Anticorpos quando introduzidos em organismo que não o contenha. Por exemplo, indivíduos do grupo A, que tem em suas hemácias o antígeno A, não podem ter em seu plasma o anticorpo Anti A. O mesmo ocorre com o indivíduo do grupo B, em relação ao antígeno B. Se um indivíduo tivesse em seu plasma um anticorpo oposto ao seu antígeno correspondente todas as suas hemácias seriam destruídas por ele.



Um conceito muito importante é que não existe anticorpo anti O, uma vez que não existe antígeno O.



Durante a infância sempre adquirimos naturalmente os anticorpos referentes aos grupos sangüíneos opostos, ou seja: Se você é do grupo O, em seu plasma existe anticorpos Anti-A e Anti-B, adquiridos naturalmente durante a infância.

Veja na tabela abaixo:



Fica fácil de entender agora como os diversos tipo de sangue podem ser combinados entre si. Se você é do grupo AB, então você não tem nenhum dos anticorpos em seu plasma, daí você poderá tomar sangue de todos os grupos: A, B, AB e O (receptor universal).




Se você é do grupo A você tem anti-B em seu plasma, daí não poder tomar sangue do grupo B ou AB. Pode tomar dos grupos A e O. Como não existe "anti-O" as hemácias do grupo O podem teoricamente ser transfundidas em pessoas de todos os outros grupos (doador universal).



E o Rh?

Bem, existe também o sistema Rh e ele determina a presença de um Antígeno (também em suas hemácias), denominado Antígeno D. Indivíduos que o tem são Rh POSITIVOS e indivíduos que não o tem são Rh NEGATIVOS.



Veja a tabela:


Não existe Anticorpos Anti-D adquiridos naturalmente e portanto ninguém tem Anti-D em seu plasma a não ser que tenha sido inoculado de alguma forma com sangue Rh POS., (pode ocorrer inoculação durante o parto ou aborto, transfusão incompatível ou compartilhamento de seringas em drogados).




Daí o conceito simples de que em relação ao Rh, indivíduos Rh POS podem tomar sangue Rh POS e NEG, enquanto indivíduos Rh NEG só podem tomar sangue Rh NEG., (na verdade poderiam tomar uma primeira transfusão Rh POS, mais seriam sensibilizados e desenvolveriam Anti-D e uma segunda transfusão poderia matá-los).



Eis abaixo um diagrama que ajuda a compreender a relação entre os sangues. Visualize primeiro sangues do mesmo Rh. Lembre-se: Rh positivo pode receber sangue Rh negativo. O oposto não é possível.



O sangue é um tecido vivo que circula pelo corpo levando oxigênio e nutrientes a todos órgãos. Ele é produzido na medula óssea dos ossos chatos, nas vértebras, costelas, crânio e esterno. Nas crianças, ele é produzido também nos ossos longos como o fêmur, por exemplo.




O sangue humano é classificado em grupos e subgrupos, sendo os mais importantes o ABO (A,B,O e AB) e o Rh (positivo e negativo).



No Brasil, os grupos sanguíneos mais comuns o O e A . Juntos eles abrangem 87% de nossa população. O grupo B contribui com 10% e o AB com 3%.



Tipos de Sangue

Você sabia que o tipo de sangue mais comum entre a população brasileira é O Positivo, seguido do A Positivo.



O sangue tem sua classificação em grupos com a presença ou ausência de um antígeno na superfície das hemácias. Os grupos mais importantes são: ABO e Rh (+e-). A incidência desses grupos varia de acordo com a raça por tratar-se de fator hereditário.



No caso de transfusão, o ideal é o paciente receber sangue do mesmo tipo que o seu. Somente em situações de urgência/emergência lança-se mão de sangue universal O-


Percentual de Ocorrência


Tipos Sangüíneos


RESUMO

As primeiras tentativas de transfundir o sangue de um ser humano para outro, apenas ocasionalmente eram bem sucedidas. Na maioria das vezes ocorriam reações muito graves ou fatais.



A transfusão de sangue somente se tornou possível após a identificação dos grupos sangüíneo. Os diferentes tipos de sangue humano foram identificados no início do século por Landsteiner. O sangue é classificado em grupos, de acordo com certas características das suas células vermelhas.



A transfusão de sangue entre dois indivíduos deve respeitar a presença dos antígenos especiais dos glóbulos vermelhos e dos anticorpos do plasma sangüíneo. Testes simples de laboratório permitem determinar o grupo sanguíneo dos indivíduos e identificar a presença de antígenos no sangue do doador e de anticorpos no sangue do receptor da transfusão.



A transfusão de sangue de grupos sangüíneo incompatíveis, produz reações que se podem acompanhar de hemólise, diversos graus de insuficiência renal e outras complicações, capazes de determinar a morte. Existem substâncias na superfície das hemácias chamadas antígenos, que são produzidas de acordo com a hereditariedade recebida através dos genes.



Um antígeno é uma substância capaz de estimular o organismo humano a produzir anticorpos. Em condições normais, um organismo não produz anticorpos contra os seus próprios antígenos.



Os antígenos da superfície das hemáceas ao encontrarem os anticorpos correspondentes, produzem aglutinação celular. Por esta razão, os antígenos dos eritrócitos são também chamados de aglutinógenos.



Grupos Sanguíneos

Em 1901, Karl Landsteiner descobriu que há vários tipos de sangue e, portanto, não se podem fazer transfusões de sangue indiscriminadamente entre diferentes pessoas. Landsteiner obteve sangue de um grande número de pessoas e separou as células sanguíneas do plasma. Fez depois todas as combinações possíveis entre o plasma e glóbulos vermelhos dos vários sangues. Observou que em alguns casos, depois de misturados, os glóbulos se mantinham em suspensão no plasma em que tinham sido colocados, mas noutros os glóbulos vermelhos agregavam-se em aglutinados enormes que sedimentavam imediatamente no fundo do tubo de ensaio. Com base nestes resultados, foi possível considerar três grupos sanguíneos que Landsteiner denominou A, B, e O. Mais tarde reconheceu a existência de um quarto grupo, AB. A partir desta descoberta inicial dos grupos sanguíneos, pelo menos mais nove grupos foram reconhecidos no sangue humano, alguns deles com subdivisões.



A causa da aglutinação observada por Landsteiner é a ocorrência de uma reação antigénio-anticorpo. Assim, os antigénios (ou aglutinogénios ) que caracterizam os grupos sanguíneos são glicoproteínas específicas localizadas na membrana plasmática dos glóbulos vermelhos e os anticorpos (ou aglutininas), que reagem especificamente com os aglutinogénios, são y-globulinas e encontram-se dissolvidos no plasma. Na reacção antigénio-anticorpo, a molécula do anticorpo tem dois locais de ligação e pode formar uma ponte entre dois eritrócitos, que por sua vez se ligam a outros eritrócitos, produzindo a aglutinação



Mais tarde, em 1940, Landsteiner e Weiner descobriram a existência de um outro antigénio no sangue humano, o factor Rh, que pode dar reações de incompatibilidade sanguínea muito violentas. Na realidade este factor é um conjunto de factores, daí a designação de Sistema Rh, dos quais o mais antigénico é o antigénio D. As pessoas que contêm o factor Rh, designam-se Rh positivas e as que não contêm este factor são Rh negativas.



A “Sociedade Internacional de Transfusão Sanguínea” (ISBT), instituiu um sistema numérico de nomenclatura para ajudar a regularizar a terminologia dos grupos sangüíneos. Essa convenção dizia que a cada sistema é dado um número e letra, e cada antígeno é numerado seqüencialmente em ordem de descobrimento. Com o designado mais de 20 sistemas de grupos sangüíneos e 7 grupos de antígenos foram definidos. Antígenos d alta-frequência ou “públicos” e antígenos de baixa-frequência ou “privados” não estão associados aos conhecidos sistemas ou grupos também delineados em números de série.



Alguns sistemas (i.e.H,li,Lewis) limitam naturalmente a ocorrência de anticorpos, mas a maioria dos outros sistemas criam iso-anticorpos, os quais resultam em incompatibilidade de transfusões e de gravidez.


AS HERANÇAS DOS GRUPOS SANGÜÍNEOS



SISTEMA RH

Um terceiro sistema de grupos sangüíneos foi descoberto a partir dos experimentos desenvolvidos por Landsteiner e Wiener, em 1940, com sangue de macaco do gênero Rhesus. Esses pesquisadores verificaram que ao se injetar o sangue desse macaco em cobaias, havia produção de anticorpos para combater as hemácias introduzidas. Ao centrifugar o sangue dos cobaias obteve-se o soro que continha anticorpos anti-Rh e que poderia aglutinar as hemácias do macaco Rhesus. As Conclusões daí obtidas levariam a descoberta de um antígeno de membrana que foi denominado Rh (Rhesus), que existia nesta espécie e não em outras como as de cobaia e, portanto, estimulavam a produção anticorpos, denominados anti-Rh.



Há neste momento uma inferência evolutiva: se as proteínas que existem nas hemácias de vários animais podem se assemelhar isto pode ser um indício de evolução. Na espécie humana, por exemplo, temos vários tipos de sistemas sanguíneos e que podem ser observados em outras espécies principalmente de macacos superiores.



Analisando o sangue de muitos indivíduos da espécie humana, Landsteiner verificou que, ao misturar gotas de sangue dos indivíduos com o soro contendo anti-Rh, cerca de 85% dos indivíduos apresentavam aglutinação (e pertenciam a raça branca) e 15% não apresentavam. Definiu-se, assim, “o grupo sangüíneo Rh+”( apresentavam o antígeno Rh), e “o grupo Rh-“ ( não apresentavam o antígeno Rh).



No plasma não ocorre naturalmente o anticorpo anti-Rh, de modo semelhante ao que acontece no sistema Mn. O anticorpo, no entanto, pode ser formado se uma pessoa do grupo Rh-, recebe sangue de uma pessoa do grupo Rh+. Esse problema nas transfusões de sangue não são tão graves, a não ser que as transfusões ocorram repetidas vezes, como também é o caso do sistema MN.



Os três sistemas de grupos sangüíneos, ABO, MN e Rh, transmitem-se independentemente.



A determinação genética do sistema Rh é bastante complexa, mas de modo mais simplificado pode-se considerá-la como sendo devida a um par de alelos com relação de dominância completa: o gene D, que determina a produção do fator Rh, dominante sobre o gene d.

O fator RH está ligado à presença de uma proteína específica no sangue. Quem a possui, ou seja, 85% da população Mundial, tem fator positivo ( RH+ ). Os que não tem, tem fator negativo(RH-).




A importância do exame no pré-natal, conhecido como "tipagem sanguínea" é para tratar de forma especial os casos com Bebês de RH + (positivo) herdado do pai, em gestação em mães com fator RH - ( negativo ). Portanto, o problema está no fato do sangue materno ao ter contato e não reconhecer a proteína do sangue do feto ( RH+ ), reage criando anticorpos para destruí-lo. Isto significa um ataque ao sistema imunológico da mãe ao sangue do bebê cujas células vermelhas vão sendo destruídas.



Baseado no resultado do exame, há dois caminhos:



1. Se não há anticorpos ao RH+ no sangue da mãe, aplica-se uma dose da vacina anti-D na 28o semana de gestação e outra após o parto (evita a formação natural dos anticorpos).



2. Se já há anticorpos, é fundamental um bom acompanhamento de toda a gestação, monitorando o desenvolvimento fetal. Casos mais graves antecipam o parto ou faz-se necessária uma transfusão de sangue intra-uterina, feita por cateter. Após o nascimento, o bebê passa por fototerapia para eliminar a "bilirrubina" acumulada. Se necessário, recebe transfusão total do sangue.



Riscos

Doença Hemolítica do RN, manifestado por anemia profunda que pode ser letal, quadros graves de icterícia, paralisia cerebral, lesões auditivas e no sistema nervoso e insuficiência cardíaca.



O inverso nãe é verdadeiro, ou seja; A mãe com RH+ e o feto com RH- não são conflitantes.



O Sistema Fisher

É sabido agora que o sistema Rh é muito complexo, e o conhecimento atual é baseado no sistema Fisher. Existem três genes determinando o antígeno Rhesus: C,D e E, encontrados no cromossomo 1. Existem dois alelos possíveis em cada lócus: c ou C; d ou D e e ou E. Um aplotipo consiste em c/C, d/D, e/E e é herdado de cada um dos pais. O tipo resultante Rhesus de um indivíduo depende do genótipo herdado. Aos aplotipos são dados um código.



Se um genótipo Rh de um indivíduo contém pelo menos um dos antígenos C, D, E eles são Rhesus positivo. Apenas indivíduos com o genótipo cde/cde (rr) são Rhesus negativo. Com objetivo a transfusão sanguínea, doador possuidor de C ou E, mesmo tipo Rh r’r e r”r são classificados como Rh positivo. Receptores de transfusão sanguínea com os tipos Rh r’ e r” devem receber sangue Rh negativo (rr). Isso para prevenir a sensibilização a antígenos Rh e subsequente formação de anticorpos Rh. O mais comum anticorpo Rh é anti-D, mas é possível formar anticorpos para c, C, e e E também, e formar combinações de anticorpos. Não existe o anti-d.



O Sistema Kell

Nesse sistema existem quatro antígenos em dois locus :K(Kell) e k (cellano), e Kpa e Kpb.



O fenótipo Kp (a+) e o fenótipo Kp(a-b-) são ambos raros. O Fenótipo K- k- Kp(a-b-) é associado a doença crônica granulomatus (CGD), um defeito hereditário na capacidade bacteriana de neutrofilia. Anticorpos do sistema Kell são IgG. Nomeado pelo família dos produtores de anticorpos Mrs Kellacher.



O Sistema Duffy

O sistema Duffy tem também um único locus com dois antígenos, Fya e Fyb. O único fenótipo raro é Fy(a-b-), que tem uma grande freqüência em países onde há alta incidência de plasmodium falciparium, malária. Esse fenótipo é responsável por uma queda na imunidade da pessoa em relação à doença porque o parasita da malária requer antígenos Duffy para entrar nas hemáceas. Anticorpos Duffy são quase exclusivamentes IgG. Esse sistema é nomeado depois da família do produtor de anticorpos, Duffy.



O Sistema KIDD (JK)

Outro sistema de locus único, dois grupos de antígenos (Jka e Jkb). Existem quatro fenótipos possíveis: Jk(a-b-); Jk(a+b-); Jk(a-b+); Jk(a+b+). Jk (a-b-) é um fenótipo raro. Anticorpos do antígeno Kidd são quase exclusivamente IgG.



Incompatibilidade na transfusão ou na gravidez pode levar a formação de anticorpos para todos esses grupos sanguíneos, se o receptor/mãe não possui o antígeno relevante. É possível detectar todos os anticorpos das hemáceas usando um painel de detecção de anticorpos e outras diferentes técnicas. ( Alguns anticorpos, freqüentemente a classe IgG, reagem melhor em temperatura ambiente ou um pouco mais frio, e alguns a 37graus centígrados). Se um anticorpo é detectado em um soro, as hemáceas desse paciente são testadas pela presença de antígenos. Técnicas de detecção de antígenos também variam com a natureza da interação anticorpo- antígeno. A presença de um anticorpo particular exclui o paciente de carregar esse antígeno.

Vida longa, saúde, vigor e peso ideal são metas de todas as pessoas. Uma vida saudável também é influenciada pelo tipo sangüíneo de cada um. É ele que determina a sensibilidade para doenças, o nível de energia, a queima de calorias e a reação emocional ao estresse. O conhecimento do grupo de sangue também favorece melhor compreensão do estado de saúde geral. Mas o que talvez nem todos saibam é que também se pode determinar a compatibilidade ou não da pessoa com certos alimentos, que reagem de maneiras diferentes no organismo, pelo líquido que corre em nossas veias: é a dieta do tipo sanguíneo.




Idealizada pelo naturopata (naturopatia é um segmento alternativo que acredita que o corpo deve se manter equilibrado para desenvolver dispositivos de cura) Peter D´Adamo, a dieta do tipo sangüíneo mostra o que é bom ou não consumir de acordo com os quatro grupos principais (A, B, AB e O). Os alimentos, segundo a dieta de D´Adamo, são divididos em três categorias: benéfico (alimento que atua como remédio, capazes de prevenir e tratar doenças), neutro (atua como alimento mesmo) e nocivo (atua como veneno ao organismo, podendo causar ou agravar doenças). Como a lista dos alimentos é muito extensa, separamos os principais que devem ser consumidos ou evitados. A relação traz apenas alguns itens e serve como uma referência. Não inicie uma dieta sem antes consultar seu médico.



Grupo sangüíneo O

Quase 50% da população tem este tipo de sangue, é o grupo mais antigo e é o resultado do cruzamento de várias culturas. Geralmente precisam comer proteína animal todos os dias. O aparelho digestivo é forte, pois produz sucos gástricos em abundância, importante para a digestão da carne. Mas justamente por produzirem maior quantidade desses sucos gástricos, ocorre a maior incidência de doenças estomacais, como gastrites e úlceras. Não são bem-vindos: aveia, trigo, grãos e derivados do leite. O sistema imunológico é bem ativo e consegue reagir ao estresse com grande atividade física.



Prefira



Carnes: bovina, cordeiro, avestruz



Peixes e frutos do mar: bacalhau fresco, linguado, salmão



Derivados do leite: mussarela, leite de soja, tofu



Frutas: ameixa frescas e secas, pretas ou vermelhas, figo



Verduras: acelga, alcachofra, brócolis, cebola, escarola, espinafre



Cereais, massas e pães: prestar atenção nos alimentos a serem evitados. O restante pode ser ingerido



Evite



Carnes: porco, presunto, toucinho



Peixes e frutos do mar: caviar, salmão defumado, polvo



Derivados do leite: creme de leite, iogurte, leite (integral ou magro), a maioria dos queijos, sorvete



Frutas: laranja, morango, coco, amora



Verduras:berinjela, champignon, milho, repolho



Cereais, massas e pães: aveia, trigo, cuscuz, pão branco, semolina



Alimentos que estimulam a perda de peso: algas, brócolis, peixes e frutos do mar, couve-manteiga, sal iodado, carne vermelha (carneiro, boi, caça, fígado), espinafre.

Alimentos que estimulam o aumento de peso: couve-flor, feijão, lentilha, milho, couve-de-bruxelas, repolho, trigo e derivados (glúten).



Grupo sangüíneo A

Por volta de 38% da população tem esse tipo sangüíneo. Com o início das práticas agrícolas, esse grupo foi um dos primeiros a evoluir (por causa do consumo de vegetais). As pessoas pertencentes a esse segmento saem-se melhor como vegetarianos. O aparelho digestivo é sensível, com dificuldades para decompor as proteínas e gorduras de origem animal, pois produzem menos suco gástrico. Essas pessoas são mais sensíveis a doenças do coração, ao câncer e ao diabetes. Alimentos como proteínas de soja, grãos, legumes, comidas frescas, orgânicas, peixes e frutas são muito importantes. O sistema imunológico é tolerante e reage melhor ao estresse com atividades relaxantes.



Prefira



Carnes: avestruz, frango, peru



Peixes e frutos do mar: bacalhau fresco, salmão fresco, sardinha, truta

Derivados do leite: leite e queijo de soja, tofu



Frutas: abacaxi, ameixa, cereja, figo, limão, amora, damasco



Verduras: acelga, alcachofra, brócolis, cebola, cenoura, espinafre



Cereais, massas e pães: farinhas de centeio, arroz, soja e aveia, pão de farinha de soja



Evite



Carnes: bovina, carneiro, cordeiro, pato, porco, vitela



Peixes e frutos do mar: camarão, caviar, caranguejo, marisco, mexilhão, ostra, polvo



Derivados do leite: creme de leite, sorvete, leite magro e integral, manteiga, requeijão



Frutas: banana, laranja, manga, papaia, coco



Verduras: berinjela, repolho, tomate



Cereais, massas e pães: Creme e germe de trigo, farinha de trigo integral, pão preto, pão integral, farinha branca



Alimentos que estimulam a perda de peso: abacaxi, verduras, óleos vegetais, feijão de soja e pratos com soja.



Alimentos que estimulam o aumento de peso: carne, feijão mulatinho, produtos do leite, trigo (em grandes quantidades).



Grupo sangüíneo B

Uma base de 10% da população tem esse tipo de sangue. Ele surgiu quando os seres humanos migraram para o Norte, encontrando terras mais frias e sombrias. A dieta pode ser mais variada, incluindo carne, e é o único tipo de sangue que se dá muito bem com os laticínios. O sistema imunológico das pessoas que tem o tipo B é forte, reage melhor ao estresse com criatividade. As recomendações gerais de alimentação são: carnes como cordeiro, carneiro, coelho, peru; peixes como bacalhau, salmão, linguado; laticínios como leite magro, iogurte e queijos; cereais como arroz, aveia, batata e inhame; azeite de oliva e muita verduras e legumes.



Prefira



Carnes: carneiro, cordeiro, coelho, veado



Peixes e frutos do mar: bacalhau, salmão, truta, caviar, sardinha



Derivados do leite: iogurte, leite, mussarela, ovos, ricota



Frutas: abacaxi, ameixa, banana, mamão, uva



Verduras: beterraba, brócolis, cenoura, couve, repolho



Cereais, massas e pães: arroz integral, aveia, pão de aveia



Evite



Carnes:frango, pato, porco, presunto



Peixes e frutos do mar: anchova, camarão, caranguejo, lagosta, marisco, ostra, polvo, mexilhão



Derivados do leite: queijo fundido e roquefort, sorvete com leite



Frutas: carambola, caqui, coco, romã



Verduras: alcachofra, tomate, milho verde, azeitona



Cereais, massas e pães: arroz selvagem, farinha de trigo, milho, centeio



Alimentos que estimulam a perda de peso: ovos, leite e derivados com baixo teor de gordura, carne, verduras, chá de alcaçuz.

Alimentos que estimulam o aumento de peso: milho, trigo, lentilhas, amendoins e gergelim.



Grupo sangüíneo AB

Cerca de 4% da população tem esse tipo de sangue. É uma adaptação moderna que surgiu da mistura do A e do B. Seu aparelho digestivo é sensível. Necessita de alimentos misturados em porções equilibradas. Já o sistema imunológico é excessivamente tolerante, tem reações às mudanças dietéticas e de ambientais. No geral, os alimentos recomendados são carne, peixe, produtos do leite, legumes, cereais, frutas e verduras.



Prefira



Carnes: carneiro, coelho, cordeiro e peru



Peixes e frutos do mar: atum, bacalhau, cavala, sardinha e truta



Derivados do leite: coalhada, iogurte, mussarela, ricota, queijo cottage



Frutas: abacaxi, ameixa, cereja, figo, kiwi, uva



Verduras: aipo, alho, beterraba, berinjela, brócolis, couve, pepino



Cereais, massas e pães: arroz, farinha de centeio, de trigo, aveia



Evite



Carnes: bovina, búfalo, frango, porco, presunto e vitela



Peixes e frutos do mar:anchova, camarão, caranguejo, lagosta, linguado, ostra, mexilhão, siri



Derivados do leite: leite integral, creme de leite, queijo parmesão, brie, provolone, roquefort, sorvete cremoso



Frutas: banana, caqui, goiaba, laranja, manga

Verduras: alcachofra, milho verde, nabo, pimentão, rabanete


Cereais, massas e pães: farinha de cevada, de milho, cereais matinais, amido de milho


Alimentos que estimulam a perda de peso: abacaxi, peixe, couve-manteiga, produtos do leite, tofu.



Alimentos que estimulam o aumento de peso: trigo, feijão-mulatinho, milho, nozes e sementes, carne vermelha.


O SANGUE é um tecido vivo que circula pelo corpo, levando oxigênio e nutrientes a todos os órgãos. Ele é composto por plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas. O sangue é produzido na medula óssea dos ossos chatos, vértebras, costelas, quadril, crânio e esterno. Nas crianças o sangue também é produzido nos ossos longos como o fêmur.


Sistemas ABO - Tipos Sanguíneos


Vários sistemas de grupos sanguíneos são encontrados no sangue. Os mais importantes para a transfusão de sangue são os sistemas ABO e Rh. A incidência destes grupos varia de acordo com a raça, pois se trata de um fator hereditário.



Um indivíduo pode ter sangue de um dos quatro grupos sanguíneos O, A, B ou AB que funciona da seguinte forma:



DOADOR E SANGUE UNIVERSAL




A pessoa portadora do tipo de sangue O Rh negativo é considerado como sendo doador universal, mas no caso de transfusão, o ideal é o paciente receber sangue do mesmo tipo que o seu.



Estes grupos sanguíneos poderão ser de fator Rh positivo ou negativo. Considerando o total da população, sua ocorrência percentual é de aproximadamente:



No Brasil, os grupos sanguíneos mais comuns são:



Os grupos sanguíneos O e o A, que juntos eles abrangem 87% de nossa população.



O grupo sanguíneo B contribui com 10% e o grupo sanguíneo AB com apenas 3%.



O sangue O Negativo é conhecido como Universal, que pode ser teoricamente transfundido em qualquer pessoa. Mas apenas 9% dos brasileiros possuem esse tipo sanguíneo. É muito utilizado pelos hospitais, pois é o sangue que salva em situações de emergência.



O sangue O Positivo é o mais utilizado no Brasil. O estoque de um hemocentro deve ter, no mínimo, 50% deste tipo sanguíneo.



Considerando o total da população, percentualmente sua ocorrência é de aproximadamente:

O sangue doado é sempre separado em vários componentes e cada paciente receberá aquela parte que seu organismo precisa.O sangue doado passa por um processo chamado fracionamento, no qual são obtidos os componentes sanguíneos, que são transfundidos a vários pacientes.


SOMENTE NAS URGÊNCIAS LANÇA-SE MÃO DO SANGUE UNIVERSAL O NEGATIVO

Os grupos sanguíneos ou sangüíneos foram descobertos no início do século XX (cerca de 1900), quando o cientista austríaco Karl Landsteiner se dedicou a comprovar que havia diferenças no sangue de diversos indivíduos. Ele colheu amostras de sangue de diversas pessoas, isolou os glóbulos vermelhos e fez diferentes combinações entre plasma e glóbulos vermelhos, tendo como resultado a aglutinação dos glóbulos em alguns casos, formando grânulos, e em outros não. Landsteiner explicou então por que algumas pessoas morriam depois de transfusões de sangue e outras não. Em 1930 ele ganhou o Prêmio Nobel por esse trabalho.


Sistema AB0



Os resultados dos experimentos realizados por Landsteiner o levaram a sugerir o Sistema AB0. Ele considerou que havia três tipos de sangue: A, B e 0(zero).




Outros cientistas identificaram um quarto tipo, nomeado AB.



A diferença entre esse grupo de sangue deve-se à presença ou ausência, nas hemácias, de uma substância chamada aglutinogênio A e B. Dependendo dessa substância na hemácia, existe no plasma uma substância chamada aglutinina, que pode ser Anti-A e Anti-B.



Portanto os indivíduos do: Tipo A possuem nas hemácias aglutinogênio A e no plasma aglutinina Anti-B; Tipo B possuem nas hemácias aglutinogênio B e no plasma aglutinina Anti-A; Tipo AB possuem nas hemácias ambos os aglutinogênios (A e B) e no plasma não possuem aglutininas; Tipo 0 não possuem nas hemácias nenhum aglutinogênio (daí a sua designação de zero) e no plasma possuem aglutinina Anti-A e Anti-B;



Atualmente sabe-se que existem outros antígenos na superfície das hemácias que também podem estar implicados em reações hemolíticas transfusionais, exemplos destes são:



Factor Rh

Antígeno Kell

Antígeno Duffy

Antígeno Kidd

Antígeno Lewis

Da combinação entre o Sistema AB0 e Factor Rh, podemos encontrar os chamados receptores e doadores universais.



Logo os indivíduos do tipo AB+ (AB, Rh positivo) são os Receptores Universais e os indivíduos do tipo 0- (Zero, Rh negativo) são os Doadores Universais.



Consultando a tabela

Veja as tabelas abaixo comparando a compatibilidade entre os tipos de sangue.


Freqüência


A distribuição dos grupos sanguíneos na população humana não é uniforme. O mais comum é 0+, enquanto que o mais raro é o AB-.



Além disso há variações na distribuição nos diferentes grupos étnicos:



Nos aborigenes da Austrália, 68 % são 0 e 32 % são A

Nos esquimós, 86 % são 0

Nos asiáticos, a grande maioria da população é do grupo B.



Tipos de sangue (média por cada população)

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